quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Please, be there.

Eu só queria um namorinho simples, entende? Daqueles de que no final do filme, tudo fica bem. Quero que na sexta-feira à noite você me chame para ir jantar num restaurante qualquer e sem maiores danos. Que no sábado de manhã saíssemos para a praia, andássemos pelo calçadão e que no finalzinho do dia a gente se abraçasse e ficássemos rindo do nada. Que a noite fôssemos para uma festa, uma balada ou um show qualquer e que dançássemos até nossas pernas ficarem bambas. Que eu pagasse um mico, bebendo tanto ao ponto de ficar bêbado, e você com toda a paciência do mundo me levasse pra casa, me desse um banho gelado, me colocasse pra dormir, me mandasse calar a boca e dizer que vai ficar tudo bem e que o primeiro porre é sempre o pior.
Que no domingo eu acordasse meio-dia, zuando e rindo de você, perguntando pelo almoço na cama, mesmo eu estando morrendo de dor de cabeça e com uma enxaqueca que me deixava irritado, mas que você me amasse assim mesmo. Que a tarde alugássemos um filme besta qualquer e de noite assistíssemos ele comendo pipoca. Que no meio do filme, você deitasse no meu ombro me pedindo pra te fazer carinho, porque você estava se sentindo muito carente. Que lá pras dez e meia da noite eu fosse embora, porque era tarde e no dia seguinte você acordava cedo pra ir para a faculdade.
Que antes de você ir deitar eu ligasse pro seu celular, lhe desse uma boa noite e dissesse que já estou com saudades... Enfim, eu só quero um namoro simples. Não precisa me dar presentes toda festa ou todo aniversário meu não, até porque não sou interesseiro. Só quero que me ame. A única coisa que te peço mesmo, é que quando eu virar a chave e abrir a porta, please, be there.