sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fragmentos de uma vida que se foi.

Mas e se eu tivesse feito diferente, teria dado certo? Teria sido diferente? Isso eu já nem sei. Você agora é o reflexo de uma vida que poderia ter sido, mas que não foi. Não foi por que você não me deu a chance de mostrar o quanto eu era capaz. Você ainda me pergunta "capaz de quê?". Eu sou capaz de muitas coisas..
Amanhã de manhã eu vou acordar, dar bom dia para o zelador, ler o meu jornal, beber o meu iogurte - que vai descer rasgando a garganta - e depois eu vou passar o resto do dia lendo, lembrando, relendo e relembrando tudo o que veio e se que se foi, e vou ficar catando meus pedaços que ficaram espalhados entre a porta, a cama e o meu sofá. No final de tudo, só resta isso mesmo; metades, pedaços, fragmentos - fragmentos de uma vida, uma história, um sonho e um conto perdido e iludido - e um buraco enorme entre eu e você e um no meu coração. Mas a gente não pode fazer mais nada, a não ser varrer tudo pra debaixo do tapete, lavar o rosto e começar tudo outra vez.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

É simples, é só sentir.

Hoje eu acordei sem nada pra pensar, sem nada no estômago, sem nada para fazer e sem sentir nenhum calafrio quando piso os pés no chão e penso que acordei ainda com uma vida, que graças a Deus é incrível e que o dia está irradiante hoje. E me lembrei de quando você acordou na terça-feira passada do meu lado e disse que aquilo e isso tudo é o que qualquer mortal queria pra sua vida. E eu ri. Achando que você tinha tirado isso de algum filme besta, tipo esse que está na moda agora. Você ri. Achando que eu era bobo demais para entender o tamanho do amor que você ainda pode sentir por mim. E que não sente ainda, porque é a sua carta na manga. Eu não duvido nada, porque da última vez que duvidei de você, levei uma travisseirada na cara e depois começou uma guerra debaixo do lençol e do edredrom. Você me diz que o mundo fica chato quando eu vou embora. E eu te digo que não existe nem mundo, nem sonho, nem travisseiros, nem lençóis, nem edredom e nem nada dessa vida, que me faz o cara mais feliz, só por estar ao seu lado. Amar é simples. É só sentir. E pronto. Pra que e porquê complicam?

Ao som de: "Dashboard Confessional - Stolen."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Eu posso sentir isso de novo. Que bom. Achei que eu ia ser esperto pra sempre, mas para a minha grande alegria estou me sentindo um idiota. Sabe o que eu fiz hoje? As pazes com o Bob Marley, com o Bob Dylan e até com o ovomaltine do Bob’s. As pazes com os casais que se balançam abraçados enquanto não esperam nada, as pazes com as pessoas que não sabem ver o que eu vejo. E eu só vejo você me ensinando a dar estrela. Eu só vejo você enchendo minha vida de estrelas. Se você puder, não tenha medo. Eu sou só um menino que voltou a ver estrelas. E que repete, sem medo e sem fim, a palavra estrela no mesmo parágrafo. Estrela, estrela, estrela. Zilhões de vezes.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre... Mesmo que acabe semana que vem... Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que acende dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta... Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.

domingo, 18 de julho de 2010

18/07 - My moment.

Eu fico o tempo todo querendo te agradar. Ele disse. Antes de começar a procurar o problema da minha geladeira que geme a noite inteira. Eu pude ler naquele segundo uma imensa lista idiota que passava em sua cabeça. Restaurante caro, abrir a porta, trazer flores, ligar no dia seguinte, pagar a pousada, dizer coisas bonitas ao final do dia, dizer coisas bonitas quando amanhece, gostar das mesmas coisas que eu, se interessar, ao menos, pelas minhas coisas. Me comprar uma planta. Consertar minhas coisas. Me levar no exame de sangue. Falar de mim para os filhos. Uma lista enorme. Enorme. Coitado.
Senti pena. Foi isso. Pena. A pior coisa que se pode sentir por alguém. Exatamente o que sentimos quando somos assim, incapazes desse tipo de amor agradecido ou contemplativo ou amor. E porque senti isso e não estou suportando é que resolvi dizer a verdade. Não faça nada. Quer me agradar de verdade? Não faça nada.
Eu não vou gostar de você. Nunca. Jamais. Eu jamais vou gostar de alguém. Se você começar, vou tornar sua vida um inferno. Uma vez me agradando, essa será sua rotina eterna. Sem fim. Porque nada me agrada. E tudo sempre será pouco e ridículo e até ofensivo. Então, nem comece, nem tente, não faça nada.
Eu nem estou vendo você. Percebe? Não me peça para abrir os olhos no meio da minha tentativa de me sentir através de você. Não brigue comigo porque não sei permanecer em nós na hora do brinde. Eu sequer vejo você, como posso ver isso que chama de “nós”?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Depois que você me mandou parar de suspirar.

Vai ser sempre assim. As vezes a porrada vem de onde você menos espera. De pessoas que você achava - ou pelo menos jurava - que nunca iam te machucar. Estou me acostumando com a certeza de que todo mundo um dia, vai te fazer sofrer. Ou pelo menos fazer com que você vá pra um boteco mais próximo e afogar as mágoas na cerveja, só pra ver se a dor passa, mesmo você sabendo que fazer isso é pura besteira. Estou me acostumando com a idéia de que daqui há algum tempo iremos nos encontrar pela primeira vez. E pra falar a verdade, nem sei como vou reagir. Não sei se vou chorar, sorrir, gritar, dançar, tremer, pular, cantar, paralisar ou se meu coração vai ter um ataque epilético e saltar pela boca. Ou talvez eu sinta tudo isso de uma vez. Aí meu filho, já estou morto mesmo.
Noite passada conversei bastante com um amigo meu e sabe o que ele me disse? "Marco, você é uma armadilha para ursos, quem é esperto, nem chega muito perto, mas quem é desavisado, e que chega a centímetros de você sempre acaba se fodendo e, incrivelmente, ferra com você também. Hoje você está muito melhor, mas antes, nossa, eu nem sei."
Depois de ouvir isso atentamente, a única coisa consegui fazer foi agachar e recolher os pedaços da vergonha da minha cara. Eu era assim e nem sabia. O bom, é que mudei. E eu nem percebi essa mudança. Eu sou um poço de medos. Eu sou um fosso sem fim de angústias.
Sabem daqueles medos clichês que todo mundo tem quando começa um namoro e acham que a qualquer momento pode terminar? Mas que ainda assim você precisa acreditar duas vezes à mais em você para manter tudo intacto? De quando você tem que confiar o máximo no seu taco para não perder quem você ama, para depois ficar chorando pelos cantos do quarto pela falta de confiança e de leveza. Medo de amanhã olhar você indo embora pra sempre pela porta dos fundos da casa e ter que ficar aos prantos no sofá, sem poder fazer nada, só chorar, porque você me pediu com todo o carinho do mundo para que eu não fosse atrás de você, mesmo eu sabendo que você queria mesmo é que eu fosse. São medos que eu tenho e que me consomem psicologicamente todos os dias e é por causa deles que não consigo ser prático nas coisas. Enfim...

Você é algo irreal. Um mundo de utopias que toda criança imaginou antes de dormir. E nem com todas as pistas eu pude descobrir que você, ainda, não queria nada com ninguém. Lembro que você sempre me dizia "estou numa vibe muito boa, não quero estragar ela entrando num relacionamento que pode ser confuso." Um relacionamento comigo com certeza daria certo. Por que por você eu tirei todos os resquícios de armadilhas entre o meu peito e o meu coração. Resolvi esquentar o meu coração gelado e ele voltou a bater. Mas olha, eu estava tão apaixonado por você. Tanto, tanto, tanto. Que esqueci de perguntar de você também estava por mim. Isso eu já nem sei mais.
E é só por isso que preferi ir pra sua casa. Deitei no seu colo e ouvi você dizendo baixinho qualquer coisa no meu ouvido. Ficamos ali por uma vida. E por horas suspirei no seu colo. E em cada minuto pensei que meu peito ia explodir. Era isso o que eu exatamente queria com você. Só queria mesmo que fôssemos para sempre. Ou que fosse eterno enquanto durasse. "Quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam." Pois é.

sábado, 10 de julho de 2010

Charlie Brown

Então, Charlie Brown o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir… acho que isso é amor.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Depois que você me mandou limpar os óculos.

Eu to numa fase bacana da vida, sem nós no peito (o que por um lado é ruim, pois a paz sempre me dá alguns quilinhos a mais e alguns textos a menos), mesmo assim resolvi fazer uma sessão nostalgia. Não sei se é porque agora, nesse exato momento, estou ouvindo “To know him is to love him”, da Amy. Só sei que a noite está pedindo e resolvi fazer uma sessão nostalgia. Lembro com carinho de quando nos conhecemos, você parecia um cara tranquilo demais, caseiro, mas com o tempo percebi que era não era bem isso. Também me faz bem lembrar que você nunca, nunca se alterava. Trouxesse o garçom o pedido errado pela terceira vez ou fizesse um playboy qualquer barbeiragem em cima do seu carro. Você nunca estragava nossas noites. Eram tão raros os nossos momentos e sempre eram bons. Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade: das suas histórias. Me faz muita falta ouvir sobre sua vida, suas histórias, seus medos, seus desejos, suas angústias. E como me faz bem saber o quanto você confia em mim, o quanto você se sente bem em conversar comigo.
Gosto tanto de lembrar tudo o que vivemos em apenas um ano. As brigas, discussões sem fundamento, os momentos bons, que foram muitos. Aprendi muito com você, coisas que levarei pro resto da minha vida. Lembro que você me ensinou que drama não funciona contigo. Que a raia reproduz daquela forma estranha, dentro daquela casquinha preta, e que cavalos marinhos quando secam podem ser uma bela decoração. Que vodka não se bebe em Rio do Sul. Que amigos mesmo, os de longa data, também brigam, mas que no fim tudo se resolve. Que soro caseiro se faz com uma pitada de sal e uma colher de açúcar, e que devemos tomar em apenas um gole. Que molho vermelho fica bem melhor com manjericão. E correr na praia com chuva pode ser divertido de madrugada. Que o casal da mesa ao lado pode ser uma ótima companhia. Ah! E que pegar carona no guarda-chuva de pessoas estranhas pode ser engraçado. Que o cara de cadeira de rodas pode nos surpreender. E que quando você fala mais alto, e eu falo mais alto ainda, é minha hora de calar a boca, por que você sempre vai ter razão. Você me ensinou muita coisa, a te respeitar, te admirar, te querer, só não me ensinou a te amar, isso aprendi sozinha.
Você me fez perceber que ciúme é um saco, principalmente quando você invoca em algo ridículo, mas eu mesmo assim acho lindo. Sabe, quando estamos distantes, mesmo que por horas, sinto muita saudade, de dormir abraçada, de encaixar o rosto no vão das suas costas e querer ser embalsamada ali por mil anos.
A vida fica surda sem você, porque o volume do mundo abaixa para ouvir meu grito interno. O mundo fica passando como um filme Super Oito na parede, as pessoas estão felizes, mas parece que faz tempo demais e sentido nenhum. Sem você sinto essa felicidade sem som, como se por maior que fosse um sentimento, ele já nascesse com defeito.
Eu sei que eu posso muitas coisas sem você, e eu sei que, se eu tomar um banho quente e comprar uma roupa nova, talvez eu possa querer uma coisa que seja, só uma, sem você. Nada muda no mundo quando você não caminha ao meu lado, as pessoas quase não percebem que falta metade do meu corpo e que eu não posso ser muito simpática porque toda a minha energia está concentrada para eu não tombar.
Às vezes sinto que você vai me querer pra sempre, e vai assumir tudo isso e ficar ao meu lado pra sempre. Por que eu ainda sou frágil, preciso de você, preciso que cuide de mim. Mas não quero sujar nosso amor com a minha mania de amar despedaçada e esfarelada, quero ficar toda inteira pra quando você me quiser.
Eu tenho saudades de tudo. Da gente acordar a vizinha de tanto rir de coisas bestas, do seu carro sempre bagunçado, da paciência que você tinha com meus quase doze anos a menos, da mania que tenho de arrumar sua casa, suas roupas em cima da cama enquanto você tomava banho e de quando você me apertava no escuro e falava, baixinho: “ai, como essa menina gosta de fazer drama!”.
Sabe aquele cantor que agora é ator e autor? Aquele que cantava “você venceu, batata frita”. Ele me fez pensar em nós agora. Taí. O amor venceu. Você venceu. Venceu. Venceu. Venceu. E eu acabo de descobrir, simples assim, a única maneira de me livrar desse sentimento: aceitando ele, parando de querer ganhar dele.
Pois é te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. Foda-se esse amor. E como você diria: foda-se você.
Te amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de transar com você no banheiro eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos netos. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Pois ninguém acredita na gente, nem você. Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente.
Sabe, não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe. E, quem diria: leve.
(Tati Bernardi)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Lá estou eu em mais uma mesa com risos pela metade. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, doída, desesperançada e até cínica. Saudade de alguma coisa ou de alguém, não sei. Talvez de mim, de algum amor verdadeiro que durou um segundo... Meus amigos me adoram. Mas será que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar? E isso 24 horas. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu não sei o que é. Dessa coisa que talvez seja amor. Odeio todos os amores baratos, curtos e não amores que eu inventei só para pular uma semana sem dor. A cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida de dor. Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro.. enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala 'tipo assim', 'gata', 'iradíssimo'. Tinha me decidido a banir a palavra "balada" da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, sinto falta de um amor. Me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nesta vida: a tal da química. Mas então onde, meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindoo mais idiota de todos? Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredom lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?
(Tati Bernardi).

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Música para um homem que agora nem sabe que eu existo.

Quando eu ouço você cantar essa música, meu peito entra em desespero. Eu quase entro em colápso. Se fóssemos como música, eu nem saberia o que seria da gente. Você entende isso. Mas você se distânciou há tempos de mim. Por isso só ouço você cantando no canal do seu Youtube. Agora você canta num programa de televisão. Eu fiquei pra trás e você foi atrás do seu sonho. Parabéns, de verdade mesmo. Eu estou fazendo o mesmo. Só que com a diferença de que num dos meus sonhos, minha vontade é de ter você.
Se ao menos eu conseguisse abraçar você, arrancar um abraço desse seu corpo que parece mais uma sombra. Eu pareço um idiota. Eu sei que sou. Agora eu só vejo você por uma tela de vidro. E nem sei mais como você se sente. Se está amando alguém. E se estiver? E se for melhor do que eu? E se tiver mais amor e loucura e desejos do que eu? O que você vai fazer? Alias, o que EU vou fazer? Nada. Nada, nada, nada. Você agora é só um reflexo de uma vida que poderia ter sido. Mas não foi. Ou talvez até começado. Mas o destino quis diferente. E agora?
Me diz porque você foi participar desse programa? Logo esse! Mas bem do fundo dos meus sonhos sacaneados e da minha alma fria. Boa sorte. Bom futuro. Do fundo do meu coração que nem sei se bate mais, boa sorte.
Quem sabe quando eu também ficar louco, resolver cantar - mesmo mal - e participar de um treco como esse, você passa a me notar.

-
Tudo o que ficou pra trás.

Agora que ele já fechou
Os olhos pra você
Que você notou
E parou pra ver

Mas já passou, e já passou
Como a sombra que sumiu
Atrás do muro

As frases sem falar
E festa que você não fez
Já não há mais planos,
Não pra vocês
Com todas as pistas,
Você não descobriu
Era sangue seu,
E você não sentiu

Mas já passou, e já passou
Como a sombra que sumiu
Atrás do muro

Tudo o que ele quis
Ficou pra trás
Tudo que a mãe cerziu
Não serve mais
Ficou pra trás
Todos os fantasmas
Que ele foi atrás
E jamais venceu
Não vence mais
(...)