quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Silêncio.

E foi por isso que eu preferi ir pra sua casa, deitar no seu colo e ouvir você dizer qualquer coisa pra mim. Mesmo que seje pra ouvir da balada de sábado, do garoto de domingo, do seu tênis novo, do seu amigo que pegou todas e depois se embebedou no show, de como andam as coisas na sua faculdade, da sua mania de cantar espanhol no chuveiro, da sua mania de plantar espinafres, amoras e abóboras no FarmVille, de ouvir a mesma música e sem querer lembrar de ex-namorados, e até mesmo ouvir, de como era a sua vida com seu ex antes de me conhecer.
E eu vou rir e dizer as mesmas coisas que a Tati disse no "O Contrato". (...) “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora."
Ouvir tudo isso machuca, mas eu prefiro mil vezes ouvir tudo isso de você do que passar uma, duas e até três semanas sem você dizer absolutamente nada para mim.