quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Vamos fugir, desse lugar, baby.

Daqui há alguns anos como já é previsto, a gente vai se encontrar num bar. Eu como sempre vou tentar ser 'light' pra você e irei pedir um suco de morango ao invés de uma vitamina de mil e uma frutas que me deixam de estômago cheio. Você irá fazer o mesmo. Não porque é 'light', mas sim porque você quer passar uma boa impressão pra mim. Eu faço o mesmo. Vamos por o papo em dia. Mas é impossível. Porque um dia é muito pouco pra conversar, depois desses longos anos sem se ver e sem se falar. Lá pro finzinho de tarde, faltando 10 minutos prás 18:00, quando eu estiver indo embora e já quase dentro do taxi, você irá segurar nos meus braços, olhar fundo nos meus olhos e vai dizer: "Vamos fugir, pra outro lugar, baby. Vamos fugir.." E ainda irei completar a frase: "Pra onde quer que você vá, que você me carregue." E eu vou aceitar ir com você. Não porque ainda gosto de você, mas sim porque alguém nessa história finalmente teve alguma atitude em que ambos aceitaram ela. E vamos embora de mãos dadas. Sem medo do mundo, sem preucupações e com a dúvida na cabeça de saber, o que iremos realmente fazer da nossa vida. E olha que bonito, faremos isso juntos.